Neste terceiro vídeo Pierre CUGNET, jardineiro da Prefeitura de Paris e viticultor responsável do Clos Montmartre, nos explica a importância da vindima do Clos, no calendário de eventos da cidade e compartilha seu orgulho de cuidar e decorar um dos cartões postais da capital.
Neste segundo vídeo, Francis GOURDIN, enólogo da prefeitura de Paris, conta como surgiu o Clos Montmartre. Este pequenino vinhedo, que é talvez um dos mais curiosos do mundo, quase escondido na colina de Montmartre.
O primeiro de cinco vídeos que contam como é produzido o Clos Montmartre, um vinhedo único, situado em um dos locais mais visitados de Paris. Francis GOURDIN, enólogo da prefeitura de Paris, conta a história da mística colina de Montmartre
La Revue de Vin de France é uma publicação exclusiva sobre vinhos. A maior da França em termos de tiragem e, também, a mais antiga (foi lançada em 1927). O título, que hoje faz parte do Grupo Marie Claire, além da publicação mensal, também possui semanários junto ao jornal Le Monde, alguns guias como: “Os melhores vinhos da França” e “Os melhores vinhos por menos de € 20” e, ainda, promove anualmente, um salão (Le Salon du Vin de La Revue de Vin de France) que está, hoje, em sua 6ª edição.
A edição deste ano aconteceu nos últimos dias 2 e 3 de junho, no magnífico prédio da Bolsa de Valores de Paris, e contou com um público de 12.000 visitantes (um recorde do evento) e mais de 120 produtores. Durante 2 dias, e por apenas € 25, você pode degustar desde os grandes vinhos e Champagnes da França e muitos vinhos do mundo.
RENDEZVOUS esteve lá para conferir este fantástico encontro entre produtores e amantes do vinho e entrevistou Denis SAVEROT (Diretor de Redação) e Philippe MAURANGE (Crítico e Redator), que nos contou a grande novidade! Em breve, teremos o Salão no Brasil!!!!
Margaux é a maior entre seis apelações comunais do Médoc (Saint-Estèphe, Pauillac, Saint-Julien, Moulis-en-Médoc, Listrac-Médoc e Margaux), mas contraditoriamente, não se limita a uma só municipalidade, e se estende sobre cinco comunas: Margaux, Soussans, Arsac, Labarde e Cantenac.
Os vinhos de Margaux estão entre os mais desejados do mundo, talvez por sua frequente associação a uma feminilidade – volúpia, delicadeza, charme, sutileza… são alguns adjetivos repetidamente utilizados para descrever um Margaux – ou simplesmente porque são extraordinários. O fato é que os Margaux tem realmente algo de especial.
Os apaixonados sabem de coer a classificão dos Grand Crus de 1855 dos vinhos do Medoc, porém, a maioria desconsidera a classificação dos Grand Crus de Graves, que é bem mais recente, originalmente datando de 1953, ela foi extendida em 1959, e finalmente em 1987 foi oficializada a OAC Pessac-Léognan, uma espécie de ‘filet mignon’ reagrupando todos os Grands Crus Classés des Graves, inclusive o mistico Château Haut-Brion.
Imediatamente ao sul da região metropolitana bordolesa – tendo alguns dos Châteaux incrustrados dento das cidades, resultado de anos de urbanização – os Crus Classés de Graves devem seu nome aos pequeninos seixos rolados de cor clara (graviers: solo de cascalho em francês), arrancados do Pirenéus, e depositados pelo Rio Garona (la Garonne, um afluente do Gironda que nasce nos Pirenéus espanhois), ao longo das eras geologicas terciaria e quaternaria. Juntos com esses cascalhos a natureza também trouce areia e silex, para compor esse mil-folhas que faz o terroir de Graves.
Foi na margem direita, em relação ao estuário da Gironda (la Gironde), que começou a história do vinho em Bordeaux. Os relatos mais concretos datam do século IV e são do poeta Ausonius que possuía um vinhedo na região, no local onde hoje fica o Château Ausone. De lá pra cá muita coisa mudou: Os ingleses ocuparam a região, a atenção do mundo se voltou para a península do Medoc, os vinhedos de Saint-Émilion foram declarados patrimônio da humanidade pela UNESCO… Uma coisa, porém, permanece inalterada: esta mística apelação continua fazendo todo amante de vinhos sonhar.
O Château Soutard, o mais novo associado da União dos Grand Crus de Bordeaux, foi quem acolheu a degustação em Saint-Émilion. Os convidados passavam pelas lindíssimas cubas de vinificação antes de entrar na sala de degustação, montada nos chais do Château (local onde são organizados os barris), que foi desocupada para abrigar confortavelmente o evento.
O Château Lagrange acolheu os profissionais para a apresentação das apelações Saint-Julien, Pauillac e Saint-Estèphe (algumas das mais prestigiosas de Bordeaux). Nenhum esforço foi poupado para que os visitantes pudessem degustar os vinhos nas melhores condições, a começar pela sala das barricas (chais) que foi parcialmente liberada e coberta por carpete vermelho para se transformar em espaço de degustação, e de um impecável restaurante onde a refeição foi servida. No entanto, apesar do espaço previsto, essa concentração de châteaux místicos fez com que o evento fosse muito concorrido (para se ter uma idéia, entre 3500 e 4000 profissionais visitaram o Chatêau Lagrange e aproximadamente 1500 refeições foram servidas durante os três dias de evento) o que causou certo “congestionamento” de visitantes.