Príncipe Robert de Luxemburgo em Haut-Brion

O Príncipe Robert de Luxemburgo, atual presidente dos Châteaux Haut-Brion e La Mission Haut-Brion, teve várias opções de carreira na vida, mas foi o vinho que o escolheu. Nascido de uma longa linhagem de banqueiros e diplomatas (por parte de mãe) e de nobres (por parte de pai) se formou em Administração aos 18 anos, mas iniciou a vida profissional como roteirista em Hollywood. A pedido de seu avô, entretanto, se distanciou da produção artística e  foi cuidar das propriedades de Bordeaux. O resultado de sua administração pôde ser conferido dez anos depois, com a safra 2009, em que quatro de seus vinhos receberam os 100 pontos de Robert Parker.

A história da Família do Príncipe Robert com o Château Haut-Brion começa em 13 de maio 1935, quando Clarence DILLON, um banqueiro texano que se instalou em Paris e grande conhecedor de Bordeaux, compra Haut-Brion após hesitar entre este e Cheval Blanc. O grande investimento se mostrou um grande desafio. Os desdobramentos da crise de 1929, seguidos pela segunda guerra, trouxeram um período muito difícil para Bordeaux e seriam necessários quase 60 anos para que o investimento viesse a ser recuperado.

Filho do segundo casamento de Joan DILLON MOSELEY (neta de Clarence DILLON),  com SAR Príncipe Charles de Luxemburgo, Príncipe Robert perdeu seu pai aos 9 anos. Sua mãe se casou pela terceira vez, desta vez com Philippe-François-Armand-Marie, o 7° duc de Mouchy, que administrou o domínio durante 25 anos, ao lado da esposa (agora duquesa de Mouchy), até que o jovem príncipe aceitasse a missão.

Um verdadeiro príncipe em seu castelo, Sua Alteza Real Príncipe Robert Louis François Marie, recebeu RENDEZVOUS no místico Château Haut-Brion, em Pessac, na região da grande Bordeaux, acompanhado de Jean-Philippe DELMAS, o diretor dos Domaine Clarence Dillon.

“Não se pode falar de Haut-Brion sem falar de História”. Foi com essa frase que o Príncipe Robert iniciou as mais de 2 horas de uma narrativa deliciosa sobre vinho, cultura e família (e como esses elementos se confundem em sua vida).

“Haut-Brion é um monumento do mundo do vinho e da cultura. Uma história de quase 2.000 anos, já que foi entre os anos 40 e 60 d.C. que os primeiros vinhedos foram plantados nestas parcelas que nos cercam. Depois disso, houve enormes mudanças, mas o que temos hoje começou a se desenhar mesmo com a chegada (15 séculos depois) da família PONTAC, que construiu parte do Château (esse aqui a nossa esquerda) entre 1530 e 1550. Depois, construiu a parte em que estamos, no século XVII (provavelmente).

A construção do Château, por si só, já é muito interessante. Ao invés de ser construído no ponto mais elevado da propriedade, eles o construíram no fundo, na parcela menos adaptada à vinha, preservando, assim, as parcelas da parte mais alta, parcelas de ‘graves’, que fazem a reputação de Haut-Brion.

Eles criaram a propriedade vitícola que conhecemos hoje em dia e, no século XVII, ‘batizaram’ a propriedade com o nome de Haut-Brion, nome de uma localidade (lieu-dit) que se associa ao vinho. Foi também no século XVII que nasceu o vinho tinto tal qual o conhecemos hoje – foi em Haut-Brion que nasceu the new French Clairet (antes disso o vinho era muito mais claro, como os rosés que conhecemos hoje em dia).

E foram os PONTAC que desenvolveram este novo estilo de vinho, além de um novo estilo de marketing – em 1666, François-Auguste de PONTAC abriu uma taverna em Londres, que se chamou Pontack’s Head, após o retorno de Charles II à Inglaterra, e logo depois do grande incêndio de Londres – que contribuiu determinantemente para a fama de Haut-Brion.

A primeira menção escrita que temos de um Grand-Cru de Bordeaux data de 1660 e consta do ‘livro de cave’ [registro de adega] do rei Charles II da Inglaterra, que retornou ao país depois de 12 anos de exílio aqui na França, na corte de seu primo Luis XIII – o pai deste senhor aqui [apontando para um belo quadro em sua parede] – e que também é meu ancestral.

Bom, esses são os primeiros grandes eventos históricos relacionados com Haut-Brion, mas certamente encontraremos outras. Esta menção a respeito de Charles II, por exemplo, nós encontramos há apenas 9 anos. Temos um historiador que trabalha em tempo integral e que é arquivista, então esperamos encontrar muitos outros fatos históricos interessantes relacionados à Haut-Brion.

A reputação e notoriedade de Haut-Brion são muito antigas. Durante muito tempo não havia nenhum outro vinhedo no mundo que se beneficiasse de uma reputação tão importante à destas parcelas. Os maiores pensadores do século XVII, como Locke, Pepys, De Foe e outros, descobriram este vinho no Pontack’s Head e, depois, no século XVIII, ainda houve outros como Jefferson [Thomas] que estiveram aqui em Haut-Brion e proclamaram sua qualidade. Jefferson veio quando era ministro-embaixador em Paris – aliás, cargo que um século e meio mais tarde, foi assumido pelo meu avô.

Em relação à chegada da minha família, esta ocorreu muito mais tarde, em 1935, quando meu bisavô chegou à Haut-Brion.

Naquela época o mundo estava à venda (resultado da crise de 29) e meu bisavô teve a sorte de visitar várias propriedades importantes, entre elas: Margaux, Cheval-Blanc e, claro, Haut-Brion.

Um período difícil, eu diria, os anos de 35 a 75. Começou com a depressão, perdurou com a guerra e se estendeu através dos anos 60 e 70. Esses anos não foram gloriosos para o vinho de Bordeaux.

Com isso, até 95 minha família não ‘tirou’ nada, nenhum lucro da propriedade. Só investimos.

Mas minha família não hesitava. Tudo que contava era a qualidade. Por exemplo, quando meu padrasto [Philippe de Noailles, duque de Mouchy] chegou aqui, ele falou para o seu sogro, ou seja, meu avô: – O que vocês esperam de mim? E a resposta foi algo que acho que perdura ainda nos dias de hoje: Qualidade.”

Para dar um exemplo: “Hoje almoçamos com uma pessoa que havia feito uma degustação de nossos vinhos; vinhos de 1908 até os mais recentes. E o que ele nos contava sobre aquela degustação é que em todas estas safras havia uma consistência de qualidade e uma regularidade que ele não encontrava igual.

Trata-se de uma degustação feita há dez anos, nos Estados Unidos, por degustadores americanos, em que o pai de Jean-Philippe estava presente.

Bom, quanto a mim, eu cheguei aqui muito novo. Tinha apenas alguns meses e, assim como Jean-Philippe DELMAS, desde sempre conhecemos Haut-Brion (o pai de Jean-Philippe trabalhou na propriedade por décadas). Se você olhar no livro, você vai ver alguns de meus primeiros desenhos por cima das assinaturas das visitas. [risos]

Eu não tinha a intenção de assumir a empresa da família, mas eu me formei em administração com 18 anos, e é claro que isso me interessava.

Eu cheguei à França em 93. Eu escrevia e, na época, era roteirista. Foi então que, com a minha futura esposa, decidi morar aqui (na França). Minha família, então, me pediu para que eu me dedicasse mais ao Domaine, e coincidiu com a chegada de Jean-Philippe. Entre 94 e 96 a família tentou encontrar formas para que a nova geração (a minha) se aplicasse mais junto à administração desse negócio. Foi então que eu perguntei ao meu avô se ele desejava que dedicasse exclusivamente a isso. Minha carreira ia muito bem com meus roteiros e, se ele realmente quisesse que eu assumisse o Domaine Clarence Dillon, deveria ser naquele momento. Ele me disse: Sim, eu desejo que você trabalhe com sua mãe.

E foi assim que se deu. A paixão veio com o trabalho, primeiramente aprendendo (pois eu não conhecia nada). Passava muito tempo com o pai de Jean-Philippe, que estava aqui na época, com as equipes, aprendendo, degustando.

Minha primeira degustação foi a convite do pai de Jean-Philippe, diria que foi como um trote. Chegamos ao local às 11h da manhã e eu saí da mesa no dia seguinte à uma hora da manhã. Degustamos talvez uns 50 vinhos, rum, charutos… E eu disse pra mim mesmo que talvez não fosse aguentar ‘essa vida’ ”. [risos]

 

Com relação à suas atividades e seu papel, Príncipe Robert nos explica um pouco da estrutura dos diferentes negócios da família, sempre demostrando uma grande modéstia:

“Domaine Clarence Dillon hoje em dia é uma empresa familiar que reúne vários Domínios: Haut-Brion, Château La Mission Haut-Brion, Château Quintus, que é uma propriedade que nós compramos em Saint-Emilion no verão passado – aliás, acabamos de fazer as fotos da nova garrafa há uma hora e ainda vamos fazer o press-release. Bom, temos ainda um Maison de Négoce que criamos em 2005 – um Maison de Négoce clássica de vinhos de Bordeaux. Temos um ‘vinho de marca’ que se chama Clarendelle, e que é a primeira marca Premium da apelação Bordeaux – e que, aliás, acaba de começar a ser vendido no Brasil (há apenas um mês).

Temos um escritório em Paris para os assuntos administrativos e aqui, como você deve ter percebido, temos um escritório da equipe que é dirigida por Jean-Philippe DELMAS, que é o responsável por todas as propriedades.

Nós somos uma pequena equipe aqui, nossa empresa é representada por menos de 200 pessoas, ou seja, relativamente pequena. Com a estrutura que temos aqui, todo mundo deve fazer tudo, todo mundo deve ser “transversal”, mesmo as pessoas que trabalham com a parte administrativa. Nós tocamos tudo, porém, tudo o que tange a produção é de responsabilidade de Jean-Philippe e suas equipes; é sua responsabilidade fazer a reputação e a qualidade desses vinhos ano após ano”.

Quando perguntado sobre o que mais o atrai entre todas as atribuições, o Príncipe responde: “O que mais me atrai é participar da assemblagem, da vindima… A parte técnica é sem dúvida o que mais me interessa, porque eu adoro tudo o que tange à produção. Tudo que é ligado à criatividade, desenvolvimento e visão para empresa: tudo isso me interessa. O fato de estar aqui apenas como guardião não me interessa em nada. Costumo dizer à minha família que se eu me dedico a esta propriedade, é para mudar as coisas e ajudar na evolução da empresa. Nós temos todos nossas forças, eu me interesso por tudo isso, porém, tudo que tange à assemblagem é de responsabilidade de Jean-Philippe DELMAS e sua equipe, mas eu fico muito contente que ele aceite que eu ‘participe’ de tudo isso, que ele aceite a opinião de um amador.” [risos]

Neste momento, Jean-Philippe DELMAS explica que o príncipe é modesto, mas que se envolve em todas as áreas da empresa: “Ele está sempre presente e participa em cada etapa, em cada decisão, mesmo que ainda delegue; ele é EXTREMAMENTE presente”.

De personalidade tímida, perguntamos ao Príncipe como ele conjuga suas tarefas e o papel de relações públicas dos Domaine Clarence Dillon:

“A única coisa que eu disse a minha família quando eu cheguei aqui, foi que eu estava encantado de trabalhar para essa empresa familiar, porém jamais poderia fazer a ‘relação pública’ e a representação da empresa, pois eu era muito tímido e isso não me interessava em nada. Finalmente, percebi que isso me agrada muito mais do que eu jamais poderia pensar. Claro tem coisas mais interessantes que outras, mas é sempre muito bom encontrar pessoas que são apaixonadas pelo que você faz e, no mais, virou minha paixão poder compartilhar e poder falar sobre todas estas coisas.”

Quando perguntado se os vinhos de Haut-Brion são produtos de luxo, o Príncipe Robert nos explica com clareza a diferença entre qualidade e exclusividade:

Se luxo quer dizer qualidade, sim. Eu penso que, antes de qualquer coisa, tentamos fazer vinhos de qualidade e, obviamente, fazer o melhor possível nas propriedades pelas quais somos responsáveis. Eu acho que hoje o mercado pode dar este adjetivo (luxo) ao vinho e, talvez, mesmo no passado também. Se falarmos de marca de luxo, Haut-Brion é a mais antiga marca de luxo no mundo, tendo em vista que existe, pelo menos em registros escritos, desde 1660. Não existem muitas marcas que perduram há tanto tempo.

Mas não visamos algo que seja exclusivo. O fato de se produzir uma quantidade limitada, faz com que os mercados façam o preço aumentar, e isso pode dar a impressão, para alguns, de um produto exclusivo, mas nós certamente não buscamos isso”.

Ainda utilizando o exemplo do convidado que havia recebido mais cedo, completou: “O senhor que veio almoçar hoje conosco, na primeira vez que me convidou, me ofereceu uma garrafa de Coche-Dury, e foi fabuloso! Isso já faz 15 anos, mas ainda hoje nos lembramos disso. Se eu achei que aquele foi um momento luxuoso? Penso que não. Foi um momento de partilha, alguma coisa que me marcou”.

Sobre os vinhos e/ou safras preferidas/queridas, ele nos conta: “Cada um é diferente, cada millésime é como um filho, e eu gosto de todos da mesma maneira. Quer seja um segundo vinho ou o primeiro, cada um é diferente, cada um tem seu lugar nessa família do vinho. Clarendelle nunca terá a mesma concentração, mesmo potencial de envelhecimento que Haut-Brion, mas ele deve ser perfeito para o momento de sua degustação.

Com relação às propriedades, recentemente houve muitas mudanças, e uma das grandes satisfações foi o sucesso da Mission [Château La Mission Haut-Brion]. Vê-lo se elevar ao grau de 1er Grand Cru no mercado… Uma vitória pela qual temos empreendido desde 1983, quando compramos esta propriedade. Levamos mais de 20 anos trabalhando para chegar a este nível, e conseguimos. Este é um motivo de imenso orgulho por todos nós. O fato de poder fazer alguma coisa de similar com a propriedade de Saint-Emilion que acabamos de adquirir é o próximo desafio. Se referindo ao Château Quintus adquirido no início de 2012

Outro motivo de orgulho foi o fato de quatro vinhos de domínios de uma mesma família, em 2009, receberem 100 pontos do Parker – fato que jamais aconteceu em Bordeaux. Ele [Parker] nos deu 100 pontos para os dois tintos e para os dois brancos (Château  Haut-Brion e Château La Mission Haut-Brion). Ter este tipo de reconhecimento do degustador mais importante do mundo é alguma coisa que nos deixa a todos muito contentes, e eu aproveito para felicitar Jean-Philippe e sua equipe. Em 2010, também tivemos essa grande satisfação de ter as duas propriedades notadas em 100 pontos (Château  Haut-Brion e Château La Mission Haut-Brion). Outro grande orgulho é a Mission ser o vinho de Bordeaux que mais vezes recebeu 100 pontos de Parker, depois de Petrus. É como quando meus filhos chegam da escola e dizem: Papai eu tirei 9 ou 9,5 ou 10. Para mim é a mesma felicidade, é muito gratificante e prazeroso”.

Jean-Philippe completa: “Como diz o Príncipe, tenho muito orgulho de todos os meus filhos. Mas se falarmos puramente do processo do ciclo de produção, as safras mais difíceis nos trazem mais orgulho. Porque quando o clima é mais favorável, embora haja um grande trabalho a ser feito, não há dificuldades suplementares a esse trabalho. Em contrapartida, há anos em que existe muita dificuldade suplementar, e o resultado me gera um orgulho maior, ou seja, eu tenho mais orgulho das menores safras do que dos grandes anos. Os grandes millésimes são grandiosos, naturalmente, mas ter boas safras em anos difíceis requer MUITO esforço”.

E sobre Parker e sua “paixão” por Haut-Brion: “Sim, é verdade.”, reconhece o Príncipe: E suas visitas são momentos muito simpáticos. Este ano ele elevou a pontuação de Haut-Brion e La Mission para 100 pontos, e nenhum de nós dois estava aqui. Então eu disse para Jean-Philippe: precisamos dar um jeito de nunca mais estarmos presentes quando ele vier” [risos].

Ele vem à propriedade pelo menos duas vezes por ano”, explica Jean-Philippe: “Uma vez pra degustar o millésime que engarrafamos, e uma vez para degustar os primeurs. Este ano ele veio em janeiro, degustar o 2009, e voltou em março, para provar o 2011. E em nenhuma das suas ocasiões nós estávamos aqui”.

Quanto ao balanço que faz de seu período à frente de Haut-Brion, o Príncipe mais uma vez é modesto: “Existe uma tendência de se falar mais do Haut-Brion, mas eu acho que La Mission está no mesmo nível de Haut-Brion. Para mim eles são iguais. Não acho que haja a ‘minha marca’. O que eu acho é que tive a sorte de estar vivendo essa Era Dourada de Bordeaux; de estar em um terroir excepcional.

Nestes três-quartos de século de história eu espero que nós, enquanto família, tenhamos contribuído para esta qualidade, assim como a família de Jean-Philippe já que o avô de Jean-Philippe chegou a Haut-Brion em 1923, e o pai de Jean-Philippe tomou as rédeas em 1961 –são três gerações.

Acho que nunca se fez tão bons vinhos quanto nesse período, mas certamente não quer dizer que eu tenha a responsabilidade por isso. Hoje temos vinhedos de extraordinária qualidade que foram plantados há 30 anos, ou seja, resultado de decisões tomadas pelo pai de Jean-Philippe, por meu padrasto, meu avô. E tudo isso faz com que hoje nós possamos nos beneficiar de todo o trabalho que foi feito anteriormente, da mesma forma que eu espero que as gerações futuras se beneficiem das decisões que nós tomamos nos dias de hoje. Existem decisões, com relação à plantação, que só serão percebidas daqui a 15 anos. Os vinhos de hoje serão grandes vinhos daqui a 30, 50, 100 anos ou até mesmo mais. Mas eu deixo Jean-Philippe responder a questão”.

“Eu acho que o senhor respondeu praticamente tudo”, completa Jean-Philippe: “mas podemos fazer uma metáfora: Seria como se estivéssemos no controle de um navio petroleiro, e quando você quer mudar a direção de um petroleiro, você gira o timão. Mas o petroleiro precisa de 10 km pra fazer a curva – é um pouco assim em um Château. A marca que nós estamos deixando será colhida pelos próximos, e nós trabalhamos sobre as marcas deixadas por nossos predecessores. Ou seja, o ‘balanço’ em um Grand Cru se julga ao longo de várias décadas”.

E finalmente, quando perguntado sobre o Brasil: “Pra mim é sempre um enorme prazer poder visitar o Brasil, é um país que eu adoro, e eu tive a sorte de poder passar bastante tempo lá desde 89 e, depois disso, pude retornar algumas vezes com a minha família. É muito interessante poder acompanhar a evolução do país através do tempo. Eu constato que o vinho toma uma importância cada vez maior, e que há uma estrutura e uma demanda de qualidade muito grande”.

O fabuloso Château Haut-Brion, tem a metade da área que os demais Premiers Grand Cru Classés costumam ocupar, mas produz o mais mítico vinho e, certamente, tem a mais rica história. Uma longa história de príncipes e castelos.

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